sábado, 23 de outubro de 2010

Visita Técnica Feira do Empreendedor e WWY 2010

WWY 2010 destacou tendências de mercado e comportamento da futura geração

Este post contém informações relativas  à Feira do Empreendedor 2010 e o Evento wwY organizada pelo SEBRAE ( Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) entre os dias 31 de agosto a 05 de setembro no EXPOMINAS (Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais) em Belo Horizonte -MG.

Refere-se a visitas ocorridas entre os dias 04 e 05 de setembro, pelos estudantes do 1º período do curso de Produção de Eventos da UNI-BH e teve como foco principal relatar as atividades ocorridas no seminário paralelo wwY, embora atividades relacionadas aos aspectos gerais do eventos tenham sido relatadas.

1 INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo principal descrever as impressões pessoais e aleatórias dos autores em visitas à Feira do Empreendedor organizada pelo SEBRA-MG, entre os dia 04 de setembro e 05 de setembro de 2010 e ao Evento paralelo wwY. Descreve as atividades participadas e tópicos sobre palestras e atividades das quais os autores assistiram e contém parte de entrevistas concedidas por palestrantes.

2 DESCRIÇÃO

A atividade baseia-se em visitas à feira do empreendedor realizado pelo SEBRAE – MG. Evento ocorrido entre os dias 31 de Agosto a 05 de setembro de 2010, no Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais Expominas, Parque Bolivar Andrade, situado na Av. Amazonas, 6030, bairro Gameleira, Zona Oeste de Belo Horizonte e evento paralelo wwY ocorrido entre os dias 04 e 05 de setembro de 2010.

FIGURA  1 – Marco de Entrada – EXPOMINAS – BH – Crédito: Cláudio Vellozo
O Expominas Belo Horizonte é um dos centros de eventos mais moderno e equipado do país.  Possui 72 mil metros de área construída e tem seu projeto assinado pelo arquiteto Gustavo Penna. São três pavilhões  integrados (15.750 m²) que contam com grandes divisórias retráteis com isolamento acústico e obedecem a todas as normas técnicas e especificações mais modernas possibilitando a execução de eventos de grande porte, com toda segurança e conforto. Além da Arena Multi-uso, com 2.630 m², onde foi realizado o seminário WWY, possui auditório, área para restaurantes, salas de apoio, mezanino e foyer. A área externa é de, aproximadamente, 43.175 m² e há estacionamento para 2100 vagas, sendo 200 cobertas e 1900 externas. Possui boa estrutura viária e é o único centro de convenções da América Latina que tem integração direta com metrô.

FIGURA 2 -  Panorama de atividades no Foyer – Crédito: Cláudio Vellozo

3 SETORES VISITADOS  E SEUS FUNCIONAMENTOS


Encontro Mineiro de Negócios em Artesanato: onde foram observados trabalhos artesanais em exposição com grande diversidade e criatividade dos artistas;
FIGURA 03 – Espaço Artesanato Mineiro  - Crédito: Cláudio Vellozo

O Espaço Mulher Empreendedora: um espaço com grande projeção para negócios diversificados e grande destaque a empreendimentos ligados à estética, culinária, manufaturas, confecção, além de oficinas, palestras, degustações e apresentações,  incentivando o empreendedorismo feminino;

Espaço Oportunidades de Mercado: onde era oferecido uma assessoria completa referente a abertura de empresas e suportes ao empreendedor. Além de promover oportunidades de estabelecimento de novos contatos e parcerias com diversos profissionais de variados segmentos de mercado. Um mix de variados estandes onde eram disponibilizados serviços variados, inovações tecnológicas, novos conceitos e ideias, estandes com produtos, atividades artesanais e culturais onde conceitos tais como inclusão social, turismo e sustentáveis eram  amplamente divulgados.

Salas multi-usos: onde eram oferecidas variadas palestras que abordavam temas relativos aos assuntos tais como: E-comerce, Comunicação e Marketing, Gestão de Negócios, além de conceitos administrativos e finanças, incremento de vendas, entre diversos outros.

Arena Multi-uso: local onde foram ministradas as palestras do Seminário WWY

4  PALESTRAS E ATIVIDADES PRESENCIADAS

Resumo de palestras e atividades em que foram assistidas pelos membros do grupo.

4.1 Webdesign e Importante

Palestrante: Pedro Caldas – Publicitário - São Paulo - WWY – 05/09/2010

A palestra iniciou-se com alguns conceitos tais como: processo técnico criativo, configuração, concepção e moldura do ambiente para adequar a cada necessidade. Desenvolver objetos funcionais para pessoas com usabilidade aliada à estética.

Tipos de design: design de produtos, design gráfico, eco design, webdesign, design de interiores.

Target: o designer busca o que a pessoa deseja: necessidade, análise e aprofundamento de estudo de pesquisa.

Tudo envolve o design no mundo do desenvolvimento de produto (adaptação, ajustes e otimização). A arte e o design andam juntos. Design é funcional (específico), arte é inspiração (diversidade).

Também foi explanado sobre WEB (rede / teia) e o conceito de:
WWW: Wild World Web (rede de alcance mundial)
Objetivo: troca de informações e interrelações.
Sobre hipertexto, o conceito é: formato digital e conjunto de informações. Webdesign: design aplicado à Internet. E finalizando, Interface: janela da informação de um site que precisa ser bem estruturado.

4.2  A Cara do Jovem na Web

Palestra: Guilherme de Deus - Belo Horizonte
Segundo esse palestrante, existe um novo público:

Geração W: São pessoas que não nasceram na era digital, assistiram esse começo sendo que nem todos se adaptaram a essa transição.

Geração Y: Jovens de 18 a 29 anos que já nasceram na era digital e são totalmente adaptados e se sobressaem normalmente.

Geração Z: nascidos na metade dos anos 90 até os anos 2000 são nativos da era digital. Preferem escrever mensagens de texto (celular, computador, etc) do que conversar pessoalmente, preferem através da Internet.

São multi-tarefas: fazem tudo ao mesmo tempo. São instantâneos e não gostam de censura. Gostam de expressar suas opiniões em público. Não se preocupam com marcas de produtos e sim com benefícios.
Não importam com anúncios, assistem menos TV, são multi-conectados, sendo mais racionais do que sentimentais.

Antes a comunicação através da Internet era unilateral, uma coisa só. Atualmente é bilateral / colaborativa com várias mídias, sites sociais, interatividade, blogs e etc...

E para finalizar citou que o design abre espaço para novas ferramentas de comunicação (veja NOKIA-VISÃO DO FUTURO (You Tube).

4.2.1  Entrevista 1


Palestrante: Guilherme de Deus
Entrevista concedida pelo  palestrante e webdesigner Guilherme de Deus, no dia 08/10/2010  guideus@gmail.com

4.2.1.1 O senhor poderia nos dizer um pouco sobre suas experiências pessoais e profissionais as quais foram decisivas para o convite para ministrar esta palestras junto à  Feira do empreendedor  2010?

Tenho uma experiência de 16 anos trabalhando com projetos digitais (web, multimídia, mobile). Já trabalhei como diretor de criação em grandes agências digitais no Brasil e no exterior. Recentemente adicionei ao meu currículo a carreira acadêmica, dando aulas sobre comunicação web para a turma de Publicidade e Propaganda da PUC-MG e para o curso de Pós Graduação em Marketing Digital do Uni-BH.

4.2.1.2 Com relação à palestra, o senhor considera realizada toda a atividades programadas? Considera que todos os objetivos propostos foram alcançados?

Sim. A palestra foi planejada para ser uma explanação pequena e formatada para tal objetivo. A ideia era dar um panorama (resumido) sobre o comportamento do jovem na web e apresentar alguns cases direcionados à este público. Acredito que os objetivos tenham sido alcançados.

4.2.1.3 Qual é a sua  opinião sobre este  tipo de eventos?

Acho esses eventos muito importantes, na verdade fundamentais, para a troca de experiência e amadurecimento do nosso mercado.

4.2.1.4 Sobre o local da realização, o EXPOMINAS e sua estrutura para eventos:  quais são  suas consideração pessoais?

O EXPOMINAS tem uma excelente estrutura para eventos (na verdade é o melhor espaço que temos em Minas para eventos dessa magnitude). O evento do SEBRAE me impressionou pelo tamanho e acho que a coordenação do evento fez um grande trabalho na organização do mesmo.

4.2.1.5 Qual é a sua opinião sobre o público visitante na feira? Com relação interesse e sobre faixa etária dominante no local, o que o senhor tem a dizer?

Neste evento particularmente o público foi bastante eclético tanto em termos de interesses profissionais quanto de faixa etária. Acredito que os jovens tiveram participação dominante principalmente no grupo de palestras que participei, direcionadas ao jovem empreendedor.

4.2.1.6 Como o senhor classificaria os resultados gerais deste evento?
Não tenho informações precisas sobre o resultado. Acho que essas informações seriam mais precisas se forem conseguidas com o pessoal do SEBRAE.

4.2.1.7 Em relação ao SEBRAE, realizador deste evento,  o senhor teria algo mais  a acrescentar?

Gostaria apenas de reconhecer o valor do evento e parabenizar o SEBRAE pela inciativa e qualidade do mesmo.

4.2.1.8 Qual a sua avalição em relação ao evento? Há, de sua parte, alguma expectativas  em relação ao pós-evento?
Para mim, particularmente, o resultado foi positivo. Eventos assim (na perspectiva do palestrante) têm um grande componente de divulgação pessoal / profissional e networking. Fiz alguns bons contatos neste evento. Nenhum dele se converteu (ainda) em negócios, mas a semente está plantada.

4.2.1.9 Se o senhor fosse convidado, realizaria palestras, work-shop ou outro evento do tipo em em outras instituições tais como Universidades ou Centro de Estudos? O senhor tem algum projeto em andamento ou agendado?

Sim, já dei palestras semelhantes em instituições de ensino e aceitaria o convite para fazê-lo novamente. Não tenho um projeto específico.

FIGURA 4 -  Foto do Palestrante Guilherme de Deus – Crédito: Cláudio Vellozo

4.3  A Tecnologia à Frente
Palestrante:  Renée de Paula – São Paulo

Os meios acadêmicos forçam o empreendedorismo, mas deveriam formar mais o profissional, pois assim não perderiam o foco.Tendo a visão da coisa em si, a tecnologia atrapalha, temos de conviver com a realidade brasileira atual, prestar atenção no agora e focar. Excesso de escolhas é ruim.
E finalizando, declara que sustentabilidade digital não existe.

4.4  Juventude, Criação e Tecnologia
Palestrante: Gustavo Guanabara

Gustavo Guanabara é professor de Informática em universidades e escolas técnicas. É especialista em mídias sociais e web. Palestrante em eventos pelo Brasil, participou de encontros nacionais e internacionais como o Latinoware, SegInfo, Campus Party, Dev in Rio, EDTED e WordCamp.  É autor fixo da revista TIdigital, onde escreve artigos sobre desenvolvimento PHP. Colunista dos portais TopBlogs, ComoCriarMeuSite e Vídeo Aulas Brasil. Criador do site Guanabara.info e apresentador do GuanaCast, premiado como ‘Melhor podcast de Tecnologia’ pelas duas edições do Prêmio Podcast, em 2008 e 2009.

No evento WWY, o Sr Gustavo Guanabara falou sobre as diferenças de comportamento entre as gerações ditas “X”, “Y” e “Z”, fazendo uma análise geral  dos hábitos e costumes tecnológicos  e  as tendências de comportamento da geração “Y” e da geração “Z”, em um futuro próximo.

Foram abordados aspectos como educação, tecnologia e tendências da comunicação através das mídia e rede social (Orkut, Facebook, Twitter, Friendfinder, MSN, entre outras)

Os produtos e tecnologias mais marcantes a cada indivíduo, em fase juvenil, que eram costumes da época ou largamente conhecido pelo público (“cigarros de chocolates, “o jogo Gênius”, “o cubo mágico”), podem refletir ou indicar a geração que cada um pertence. Os exemplos de objetos, neste caso, relacionam-se com indivíduos da geração dita “X”.

4.4.1 Mudança de costumes e adaptação de serviços

A geração “z” não conhecerá  alguns serviços, tais como os postais dos Correios, do mesmo modo em que hoje é conhecido. Os serviços devem se desenvolver, ter novas roupagens e adaptações às novas tendências e realidades futuras.

No caso dos Correios, seguindo as tendências, a entrega de encomenda será o foco principal. Cartas e documentos terão tráfego, na sua maioria, no modo digital. Dispensando o uso de postagem como hoje é conhecida, na maioria das vezes.

Isto tudo já se justifica, por tendência, bem como o uso maciço das redes sociais e e-mail como instrumento de troca de informações e documentos e o constante aperfeiçoamento destes mecanismos e a criação de outros. As mudanças são inevitáveis e certamente trará mais reflexos no oferecimento e na demanda dos serviços postais.

4.4.2 Mudanças nos hábitos de consumo de informações

As informações eram menos difundidas, mais caras e mais difíceis de obter e que “até um tempo atrás, tinha-se que ir atrás da informação, hoje ela chega direto a nós. De forma “online” e diretamente da fonte informativa.

Tudo isto devido às modernas tecnologias de informações. Obter informações é muito mais fácil e mais barato, hoje em dia. O uso da Internet e novas tecnologias de integração tais como os eletrônicos são, atualmente, indispensáveis para quem quer ou precisa se informar. Poucos conseguem ficar sem usar.

A mídia, como conhecemos, terá que se adaptar para sobreviver: as revistas e jornais impressos terão que se reformular adaptando-se às versões digitais e, de preferência, serão interativas a fim de cativar e relacionarem-se diretamente com os usuários.

Segundo ele, a intimidade da geração “Y” com as redes sociais já é gritante e tendem a crescer cada vez mais. As empresas terão que criar meios de comunicações mais eficientes, se quiser ter contato (falar direto) com esta geração que terá uma grande capacidade de interagir, alterando conceitos e formando opiniões.

Os que não se adaptarem perderão mercado e estarão no caminho do fracasso, da extinção.

Segundo Guanabara, aspectos como valores agregados a serviços e produtos terão que se repensados e adaptados às futuras realidades, pois muitas vezes, estes valores não serão de reconhecimento por estas novas gerações: atos atualmente conhecidos como pura pirataria é coisa “aceitável” por esta falta consciência do valores incidentes e o mercado terá que se adaptar a esta realidade focando em captação dos recursos econômicos, com maior criatividades  e conceitos mais adaptáveis.

4.4.3 A geração “Y”, a leitura e a educação

A geração “Y” gosta de ler, porém não é muito. Para cativar, os textos têm de ser interessante, interativos e dinâmicos. Evitar a monotonia, o desinteresse e a dispersão.

A educação aplicada às gerações “Y” e “Z” terão que ser adaptadas às novas realidades. Os métodos educacionais futuros terão que ser divertidos, e sempre acompanhar as inovações para cativar e aumentar a produtividade, aproveitamento e aprendizado.

Os métodos convencionais de educação já geram certo desinteresse para estes usuários. As instituições tradicionais terão que se adaptar aderindo e adicionando aos métodos.

Falou da tendência do “Googlar” e de algumas experiências educacionais existentes na Internet como Google Scolar, Google Book, Youtube Edu.

4.4.4 Problemas de relacionamento e hierarquia entre gerações

Segundo Guanabara,  problemas de relacionamento e hierarquia são comuns, devido aos questionamentos diretos. As novas gerações gostam de questionar e agir com certa lógica: querem saber a razão das coisas e, quando é passado algo que vai contra o modo de pensar ou agir, sempre irão questionar antes de aderir. Uma vez que os argumentos são justificados, aceitam facilmente. Respeitam as hierarquias, desde que expressem a sabedoria e o conhecimento de fato.  

Portanto, há uma  tendência de ousadia, de arrojo, da geração “Z” em relação às demais.

4.5  Palestra: “Poder da Comunicação no Processo de Venda

Palestrante: professor Rinaldo Bispo do CDL BH / FATEC.

4.5.1  Conceitos

A palestra abordou conceitos de comunicação e técnicas de relacionamento sociais e comerciais: como aumentar ou obter sucesso em vendas usando corretamente técnicas modernas de comunicação; como reconhecer as particularidades dos possíveis clientes; como abordá-los adequadamente respeitando as características individuais, as sensibilidades e necessidades próprias; ênfase à necessidade de um bom vendedor saber se comunicar corretamente, facilitando o processo de venda.

Abordou algumas palavras e frases-chaves que são bem comuns no trato comercial onde, segundo o palestrante, em diálogos com clientes, algumas devem ser banidas ou evitadas e outras estimuladas e sabiamente expressas.

Palavras como “não”, “gastar”, “perder”, “caro”, “ruim”, e frases que remetem dúvidas ou desconfiança tais como “Eu acho que sim...”, “Talvez chegue amanhã...”, “Se não funcionar, pode me procurar para a troca!”, devem ser banidas do vocabulário de um bom vendedor.

Devem ser estimuladas tem que fazer parte constante do vocabulário do vendedor  de acordo com a situação e contexto, pois são palavras que vendem ou que, de alguma forma, impulsionam as vendas: ”excelente”, “novidade”, “delicioso”, “suculento”, “quentinho”, “saboroso”, “dinheiro”, “saúde”, “sucesso”, “lucro, “obrigado”, “volte sempre.”

Ênfase à necessidade do profissional vendedor ter afinidades com a atividade exercida. Para a necessidade crucial do gostar muito do que faz, de se identificar fielmente com a organização ou empresa em que escolheu para trabalhar.

Exemplos didático de personagens fictícios para diferenciar alguns atributos do vendedor motivado e  do vendedor desmotivado, bem como  o  graus de sintonia das pessoas em relação a atividade que exercem  nas empresa em que trabalham:

Exemplo negativo: um personagem definido como “Zé emprego” - Um tipo típico que tem como características marcantes a aversão ao trabalho, o constante mau humor, as referências ao trabalho como algo negativo, obrigação, desagradável, exploratório. Comumente, usa expressões como: “ralar”, “trampo”, “ir à luta”, “à guerra”, “labuta”, “batalha” “ganha-pão” entre outras que demonstram a falta de entrosamento, descontentamento ou desprazer no ato de trabalhar;

Exemplo positivo: “Zé Sucesso” - Que traz consigo características mais otimistas, éticas e profissionais. O ato de “Acreditar em si mesmo”, de ser “aquele que sabe o que quer e que busca os objetivos”, “de procurar as melhores técnicas e recursos para aprimorar o seu rendimentos”, “de ter sabedoria para usar os fracassos em seu favor,  tendo-o como  motivação para se superar”, “de usar da inteligência em benefício próprio”, são algumas destas.

Abordado também o conceito em que se admite a comunicação como a segunda atividade em graus de importância perante a vida dos seres humanos, sendo ato de se nutrir, alimentar-se, segundo o conceito,  a atividade tida como sendo mais importante entre todas.

4.5.2 Informações Diversas  

“Ao bom comunicador, há portas abertas em todas as áreas da economia e da vida”.
“Na comunicação a palavra equivale a 7%, o tom da voz 38% e a expressão corporal 55% e para melhor se comunicar, deve se levar em conta o equilíbrio destas forças, calibrando-as conforme o uso.”

“A palavra é como uma bala de um revolver, nunca mais volta a traz” deve ser pensada, bem articulada. Bem dirigida a fim de evitar desentendimentos e contradições. Uma vez dita, não tem como voltar á traz.

“Ao bom comunicador, é aconselhável usar o tom e velocidade da voz adequada, respeitando as características de cada interlocutor”: mais rápido com quem fala mais rápido e mais pausado, com que fala mais pausado, sempre próximo da velocidade natural de fala da pessoa. Este recurso bem empregado, normalmente criar certa afinidade e empatia.  Facilita o processo de  comunicação aumentando a sintonia, a confiança e, consequentemente,  possibilitando uma  maior chance de sucesso.

A atenção a detalhes, tais como conhecer ou se dirigir ao outro pelo próprio nome, também facilita o contato e a quebra barreiras entre interlocutores.

Com relação à expressão corporal no aspecto da comunicação, é necessário compreender que existem tipos de pessoas ou clientes que reagem mais a aspectos visuais (cinestésicas) e outras mais a apelos  “auditivos”:

Os “cinestésicos” tendem a seguir as coisas ao redor com os olhos, normalmente projetam o corpo para frente e usam da rapidez na fala. Reagem mais a cores, detalhes, “adoram o contato”, “precisa tocar nas coisas”, “precisa ver com as mãos”.

Os “auditivos” que geralmente “não gostam muito de falar”, fazem duas ou mais coisa simultaneamente, “gostam de ouvir detalhes”.

As informações e observações destas características individuais ajudam, não só a vender, mas também, a se relacionar: comunicar com eficiência.


4.5.3 Entrevista 2  

Palestrante professor Rinaldo Bispo  Entrevista concedida  18/10/2010  r



4.5.3.1 Algumas pessoas têm dificuldade em gravar nomes de novos conhecidos. Sabemos que, quando nos referimos ao interlocutor, tratando-o pelo próprio nome, a sensação de conforto e intimidade pode quebrar certas barreiras facilitando a comunicação. Há algum tipo de exercício ou técnica prática que possa melhorar a capacidade de associar pessoas a nome, evitando esquecimento?

Existem vários exercícios de memorização. Eu sempre faço uma associação entre a pessoa e algo que facilite essa memorização, como local onde está sentado, nome que me lembre outra pessoa, detalhe de roupa, cabelo, etc...

Além isso, repito o nome pelo menos 3 vezes.


4.5.3.2 Levando-se em conta que na comunicação a palavra, o tom da voz e a expressão corporal sendo as forças importantes e, acreditando que um bom comunicador necessariamente deverá saber ouvir, processar informações e expressar em hora e tempo propício, como equilibrar o uso destas forças afim de melhorar a sintonia entre os interlocutores na condução de um diálogo?
É evidente que é preciso muita concentração, perspicácia e técnicas.

A PNL (Programação Neurolinguística) nos auxilia nessa hora, pois tem ferramentas muito úteis, como por exemplo, o espelhamento (voz e expressão corporal) que fazem acontecer o rapport (sintonia) e consequentemente uma confiança. Isso traz o sucesso na comunicação.

4.5.3.3 Considerando as todas as atividades sociais, qual a importância da oratória na promoção pessoal ou de produtos? É possível vender sem convencer?
A importância da oratória nesse processo é muito grande, pois pessoas que se comunicam bem atraem muito mais, transmitem segurança e confiança, que é o que todos buscam.

A venda sem convencimento acontece quando não há concorrência, pois hoje as pessoas querem muito mais que um produto ou serviço, elas compram sonhos. E nessa hora o componente convencimento é muito importante.

4.5.3.4 Admitindo a comunicação sendo a segunda atividade em graus de importância perante à vida humana. Como considerar a responsabilidade do profissional da Comunicação em relação a formação de opinião pública e ética?

Esse assunto: ética, é fundamental não só para os comunicadores como para todas as ocupações. Infelizmente há profissionais dessa área que utilizam seus recursos para ludibriar pessoas. A nossa intenção é sempre mostrar para todos que a comunicação pode ser melhorada, aperfeiçoada para um melhor entrosamento. Isso traz um crescimento pessoal muito grande pois nós aprendemos ter mais empatia e respeito pelas pessoas. Essa é a intenção.

4.5.3.5 O uso das tecnologias de comunicação, especialmente as atribuídas a Internet tais como as mídias sociais, sites de relacionamento, e-comerce, hoje amplamente usada por todo tipo de público, criou um mundo “paralelo”. Técnicas de oratória, podem ser adaptadas e usadas eficazmente neste meio de comunicação?

 Eu acredito que muitas técnicas de comunicação podem ser adaptadas, pois oratória especificamente exigiria outro contexto.

Como não há contato físico, nós precisamos aguçar os sentidos das pessoas para aumentarmos os resultados da nossa comunicação. A parte visual é muito importante e deve ser bem trabalhada: cores, formas etc.

5 CONCLUSÃO

Neste ano de 2010, 68 mil pessoas visitaram a Feira do Empreendedor, durante os seis dias do evento, no período de 31 de agosto a 05 de setembro. A feira possibilitou várias oportunidades de mercado, em um espaço que forneceu assessoria completa referente à abertura de empresas e suportes ao empreendedor. Também criando oportunidades de estabelecer novos contatos e parcerias com diversos profissionais de variadas áreas de mercado. Uma mistura com vários estandes onde eram oferecidos diversos serviços, inovações tecnológicas, novos conceitos e novas ideias.
FIGURA 5  - Visitantes  Entrada Principal  - Crédito: Cláudio Vellozo

O evento recebeu diversas caravanas oriundas de várias localidades de Minas Gerais e do Brasil. Fomentou a diretamente a economia local beneficiando, indiretamente,  a economia  mineira e brasileira. Entre outros benefícios, aumenta o fluxo do turismo além de  criar oportunidades para concretização de  pequenas vendas, contatos comerciais e formação de novos negócios e primou  conceitos inovadores.
Conceitos e  modelos de pequenos negócios foram demonstrados em escala real, afim ilustrar, inspirar e incentivar a futuros empreendedores  nas  tomadas de decisões.

FIGURA  6 – Foto de Modelo de Negócio  -   Crédito : Cláudio Vellozo
Nota:
As informações são creditadas a  Alanna de Cássia Marques,  Aline Fernandes Ricciardi, Cláudio Roberto Silva Vellozo, Marcelino Faustino dos Santos, Paula Carvalho Morais e Renata Felipe de Pádua Bento e fazem parte de um trabalho vinculado à disciplina "Leitura e Produção de Texto", lecionada pelo prof. Edmundo de Novaes Gomes.


Agradecimentos:

Agradecemos a todos que, de forma direta ou indireta, contribuíram para a realização deste trabalho.

Agradecemos também, e de forma especial, aos palestrantes Guilherme de Deus e Rinaldo Bispo pela atenção e  pelas contribuições pessoais através das entrevistas gentilmente concedidas.

Referências:

Feira do empreendedor. Disponível em: http://www.sebraemg.com.br/feiradoempreendedor/. Acesso em: 27 set. 2010.
Minascentro / Expominas -  Site Institucional   http://www.minascentro.com.br  Acessado em 13  set. 2010.

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